Como a meditação ajuda a enfrentar a dor?
De cada dez brasileiros, pelo menos dois sofrem com dor crônica. No sexto programa da série ‘Meditação: se ligue em você’, o Bem Estar mostrou como a meditação pode ajudar pessoas com dor crônica e também com câncer.
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O Bem Estar recebeu dois especialistas para falar sobre o tema nesta quarta-feira (03). O neurologista Daniel Ciampi explicou porque muitas vezes a dor aparece em áreas que perderam a sensibilidade. Já o oncologista Antonio Buzaid comentou sobre o câncer.
A dor crônica tem um impacto grande na saúde das pessoas. Esse tipo de dor dura mais do que o esperado, a maior parte dos dias, por mais de três meses. As duas dores mais comuns são nas costas e dor de cabeça. Algumas dores não têm causa única, por isso são difíceis de combater.
De acordo com o neurologista, a meditação ajuda a controlar as áreas do comportamento e do raciocínio da dor. Segundo o médico, depois de um ano de dor lombar, a representação da dor não está mais na sensibilidade. Ela migra para depressão, ansiedade, dores em outras partes do corpo. Por isso, para algumas pessoas, a meditação acaba ajudando a eliminar a dor.
Um estudo mostrou que depois de 10 semanas de um programa de meditação, 65% dos pacientes que sofriam de dor crônica apresentaram redução igual ou maior que 33% no índice de classificação de dor, e 50% dos pacientes apresentaram redução igual ou maior que 50%.
Já sobre o câncer, não há estudos que comprovem que a meditação reduz a doença, mas segundo o oncologista, ela pode ajudar a enfrentar a notícia e o tratamento do câncer. Ela pode ser considerada uma atividade muito boa na redução dos impactos que a doença pode causar.